Terra
conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1160, que lhe concedeu foral.
Esse foral foi confirmado por D. Afonso II em 1217.
Devido à
intensa actividade comercial de Trancoso no Séc XIII, D. Afonso III cria aqui
uma feira franca, ou seja, os feirantes não pagavam impostos.
D. Dinis
aqui se casou com D. Isabel de Aragão. Também ele criou uma segunda feira,
mensal e com a duração de 3 dias.
Aqui se
desenrolou a Batalha de Trancoso em 1385, entre forças portuguesas e
castelhanas, sendo uma das batalhas mais importantes da nossa independência.
Visitámos a Sinagoga de Trancoso, que estava
despojada de objectos, uma vez que ganhou um prémio de arquitectura e decorreram
recentemente filmagens, mas obtivemos a explicação e vimos a Torá. A
Torá, ou os cinco livros de Moisés, são pergaminhos manuscritos de um só lado,
costurados de forma contínua e enrolados em dois cabos de madeira. Os que vimos
estão envoltos em veludo. O Yad (mão em hebraico), é uma espátula ornamental fina,
feita de prata, com a forma de uma “mão”, cujo dedo indicador serve de apontador.
É utilizado para a leitura da Torá, dada a proibição de se tocar o rolo com a
mão, para não danificar o pergaminho.
Ficámos
alojados no Hotel Turismo de Trancoso,
unidade de 4 estrelas. Staff muito simpático mas o arquitecto que se lembrou de
colocar chão flutuante na casa de banho...junto à banheira o chão estava
bolorento e meio apodrecido. A televisão do quarto também era minúscula, e para
4 estrelas ficou um pouquinho aquém.
Obrigatório
comer as sardinhas doces de
Trancoso, doce conventual com o formato de sardinha, que é delicioso.
Ao jantar,
estivemos no restaurante o Museu,
que nos pareceu muito aceitável na relação preço/qualidade. A entrada de queijo
local gratinado com geleia de marmelo caseira, vai ficar por muito tempo na
nossa memória. O vinho branco aconselhado era excelente e os restantes pratos
de qualidade razoável.
Land
conquered from the Moors by D. Afonso Henriques in 1160, which granted a
charter. This charter was confirmed by Afonso II in 1217.
Due to the
intense commercial activity of Trancoso in the XIII century, D. Afonso III here
creates a free fair, that is, the vendors did not pay taxes.
D. Dinis
here married D. Isabel of Aragon. He also created a second fair, monthly and
with a duration of 3 days.
Here took
place the Battle of Trancoso in 1385, between Portuguese and Castilian forces,
one of the most important battles of our independence.
We visited
the Synagogue of Trancoso,
who was stripped of objects, once won a prize of architecture and recently filming
took place, but we got the explanation and saw the Torah. The Torah, or the
five books of Moses, are handwritten scrolls on one side, sewn continuously and
rolled up on two wooden handles. Those who we have seen are wrapped in velvet.
Yad (hand in Hebrew) is an ornamental fine spatula made of silver in the form
of a "hand", which serves as a pointing finger. It is used for
reading the Torah, given the ban on touching the roll by hand to avoid damaging
the parchment.
We were
staying in the Hotel Turismo de
Trancoso, 4 stars unit. Staff very friendly but the architect who
remembered to put laminate flooring in the bathroom ... with the shower the
floor was moldy and rotted through. The TV room was also tiny, and for a 4
stars unit was a little short.
Required
eating Trancoso sweet sardines,
sweet Conventual with sardine format, which is delicious.
At
dinner, we were in the restaurant the
Museum, which seemed to us very acceptable in price / quality ratio.
The starter, gratin local cheese with jam homemade quince, will stay long in
our memory. The recommended white wine was excellent and the other dishes have
reasonable quality.
Sem comentários:
Enviar um comentário