Localizada na encosta de um monte
na estrada romana que ligava Coimbra a Tomar.
O termo "penela" é um
diminutivo de "penha", e significava, em baixo latim, monte.
Tem um dos castelos mais
importantes de Portugal.
Julga-se que na origem do Castelo
de Penela estivesse um primitivo castro lusitano posteriormente
aproveitado quando da invasão romana da Península Ibérica.
À história de Penela crê-se ainda
estarem associadas as passagens sucessivas dos Vândalos, destruidores da
fortificação construída pelos Romanos, dos muçulmanos, que tomaram o
castelo no século VIII, e das tropas de Fernando I de Leão, tendo a
fortificação ficado sob a responsabilidade do conde Sesnando Davides, após
a conquista de Coimbra (1064), a quem se deve reedificação da fortificação de Penela.
No contexto da formação da
nacionalidade, a povoação recebeu o seu primeiro foral em Julho de 1137,
concedido por D. Afonso Henriques.
O seu castelo é, depois do Castelo
de Montemor-o-Velho, o mais amplo e forte que actualmente nos resta da linha defensiva
do Mondego. Tomado pelos Muçulmanos já depois de 1137, veio a ser
definitivamente reconquistado em 1148.
Será, contudo, Sancho I de
Portugal quem, em 1187, deu nova vida a Penela, mandando-a repovoar e
reparar o seu castelo. A torre de menagem do castelo foi mandada
erigir por D. Dinis, aquando de uma nova reparação do castelo.
Ficámos alojados na unidade de 4*
Duecitânia Design Hotel, e nenhum reparo a fazer. Staff impecável.
O jantar foi no D. Sesnando. O
bacalhau na telha é uma delícia e dá para 2 pessoas. Experimentei o bucho e era
delicioso. Para entrada é imperdível o queijo rabaçal gratinado com mel. As
sobremesas têm todas um aspecto delicioso e um gosto condizente com a
aparência.
Penela é um bom ponto de partida
para visitar algumas das Aldeias de Xisto, e no tempo quente, apanhar praias
fluviais com muita qualidade.
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