Do Paleolítico e Neolítico à Idade do Bronze e do Ferro,
passando pelo Período Romano, depois pelo domínio muçulmano, da fundação de
Portugal (a 9 de Janeiro de 1154, D. Afonso Henriques outorga Carta de Foral à
Vila de Sintra) aos Descobrimentos, Sintra que sobreviveu ao
Terramoto de 1755, tem o seu período áureo situado entre o final do séc.
XVIII e todo o séc. XIX.
É no séc. XVIII que o espírito romântico dos viajantes
estrangeiros e da aristocracia portuguesa exultam a magia de Sintra e dos
seus lugares, ao que se junta o exotismo da sua paisagem e do seu clima. É em
Sintra que magnatas estrangeiros por
aqui se vão fixando em palácios, palacetes e chalets que fazem construir ou
reconstroem à medida das potencialidades deste invulgar meio natural.
O apogeu deste desenvolvimento da paisagem de Sintra foi
atingido com o reinado de D. Fernando II. Muito ligado a Sintra e à sua
paisagem, este rei implantaria aqui o Romantismo de uma forma esplêndida e
única. Adquiriu o Convento da Pena e transformou-o num palácio fabuloso e
mágico. Além disso, D. Fernando II rodeou o palácio de um vasto parque
romântico plantado com árvores raras e exóticas, decorado com fontes, de cursos
de água e de cadeias de lagos, de chalets, capelas, falsas ruínas, e percorrido
de caminhos mágicos. O rei restaurou também as florestas da Serra onde milhares
de árvores foram plantadas.
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