quinta-feira, 7 de julho de 2016

SINTRA - Dezembro 2013

Do Paleolítico e Neolítico à Idade do Bronze e do Ferro, passando pelo Período Romano, depois pelo domínio muçulmano, da fundação de Portugal (a 9 de Janeiro de 1154, D. Afonso Henriques outorga Carta de Foral à Vila de Sintra) aos Descobrimentos, Sintra que sobreviveu ao Terramoto de 1755, tem o seu período áureo situado entre o final do séc. XVIII e todo o séc. XIX. 
É no séc. XVIII que o espírito romântico dos viajantes estrangeiros e da aristocracia portuguesa exultam a magia de Sintra e dos seus lugares, ao que se junta o exotismo da sua paisagem e do seu clima. É em Sintra que magnatas estrangeiros  por aqui se vão fixando em palácios, palacetes e chalets que fazem construir ou reconstroem à medida das potencialidades deste invulgar meio natural.

O apogeu deste desenvolvimento da paisagem de Sintra foi atingido com o reinado de D. Fernando II. Muito ligado a Sintra e à sua paisagem, este rei implantaria aqui o Romantismo de uma forma esplêndida e única. Adquiriu o Convento da Pena e transformou-o num palácio fabuloso e mágico. Além disso, D. Fernando II rodeou o palácio de um vasto parque romântico plantado com árvores raras e exóticas, decorado com fontes, de cursos de água e de cadeias de lagos, de chalets, capelas, falsas ruínas, e percorrido de caminhos mágicos. O rei restaurou também as florestas da Serra onde milhares de árvores foram plantadas.




























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