quarta-feira, 29 de abril de 2020

COLÔMBIA - DIA 5 e 6 - Dezembro 2019

Dia 5 – 26 de dezembro
Visita às ilhas do Rosário, em lancha rápida. 1 hora de viagem. Tem taxa turística, paga na ilha de 19.500 pesos por pax. Na ida, viagem super tranquila. No embarque, uns americanos davam nas vistas. Onda de rappers, roupa Versace da cabeça aos pés. Acabámos por conhecer um artista americano em fase de lançamento, super simpático, Virgo Star. A Isla Grande, que faz parte do arquipélago das Ilhas do Rosário, tem apenas 4 km de comprimento. Alguns hotéis, alojamento local e 1.200 habitantes. Tem escola e hospital. As praias são pequenas, mas a água está a uma temperatura deliciosa. Almoço de peixinho, como é aconselhável numa ilha. No restaurante, sem paredes, como é normal em climas tropicais, uma americana faz um escândalo por causa de uns gatos perto da mesa dela. Mudou de mesa, mais perto do exterior e passou para o miolo da sala. 3 minutos depois um dos gatos vai ter com ela...não foi ter com mais ninguém e decidiu deitar-se debaixo da mesa. Grande risota. De tarde o vento subiu, logo o mar picou. Apesar do oleado distribuído, foi encharcanço até aos ossos. Mas quem vai para o mar avia-se em terra, pelo que se aconselha, como fizemos, a levar sacos estanques para guarda de material. Depois do relaxante duche, grande movimentação na Catedral da cidade, muito perto do nosso hotel. Era o casamento do Governador de Cartagena, com todo o luxo que isso implica nas senhoras, porque a vestimenta dos homens, igual, é camisa branca e calça creme, tudo de linho. Porta fechada, mas tudo aguentou firme pela saída dos noivos. Viva El Gobernador!!! Para variar fomos jantar para Getsemani e aproveitar a animação proporcionada pelos muitos artistas de rua que por ali atuam. A Lasanha, pedida com alguma dificuldade, revelou-se a surpresa culinária da Colômbia. Aqui fazem-na com carne desfiada, ao invés de picada. Uma verdadeira delícia! Outra delícia foi o Rei da Salsa, que fez um espetáculo fabuloso. O interessante neste bairro, e que se um artista, como este, ocupa a estrada para fazer o seu espetáculo, todos os carros param e ninguém apita. Aguarda-se pacientemente pelo final da performance, que esta mereceu a pena. A dança acabou em cima de um tejadilho de um táxi.

Dia 6 – 27 de dezembro
Mais um dia em Cartagena. A paixão por Getsemani levou-nos de novo para aquelas bandas. O meu almoço foi uma sopa local, muito apreciada, e na realidade excelente. Sopa de Mondongo, que acaba por ser dobrada e mão de vaca em sopa com batatas e legumes. Uma verdadeira delícia. Nova passagem pelos Bairros San Diego e Central. Getsemani é o bairro popular, com casas garridas e música por todo o lado. San Diego é o bairro da classe média e aqui já não existem casas com cores garridas, Central é o bairro da classe alta. Quando virem os vendedores de copos com fatias de manga, comprem. Peçam com sal. Fica delicioso e custa apenas 2.000 pesos. Final do dia e Chiva Rumbera. Autocarros super antigos com largos bancos de madeira, que percorrem as ruas da cidade e onde se houve rumba e se bebe rum à descrição. As últimas duas filas são para a banda residente, que vai intercalando com música gravada os últimos hits latinos, como despacito e afins. Em todos eles vai um animador que puxa pelas gargantas dos passageiros. Há uma paragem a meio para comer umas empanadilhas maravilhosas e alguns vendedores surgem a vender batatas fritas. A viagem termina numa discoteca, mas com um aspeto muito duvidoso. Como estava perto do hotel acabámos por sair e ir a pé
























































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