Último dia em Cuba. Vespera de Fim de Ano. Muita gente atarefada
nos preparativos para a festa dessa noite. O rum começou a correr logo pela
manhã, e os ritmos cubanos faziam-se ouvir.
Mais uma vez os lápis, canetas, brinquedos, fizeram surgir
sorrisos lindíssimos e caras de espanto nas crianças que fomos encontrando.
Foi dia de despedidas…do Malecón, do Paseo Marti, de La Habana
Vieja, daquela malta porreira também.
Depois de almoço começamos a ver a preparação de grandes espetos
para começarem a grelhar porcos inteiros. A festa deve ter sido rija!
De caminho ainda se meteu conversa com a “Diana”, um transexual
muito divertido.
Mesmo ao cair do pano cruzámo-nos com um cubano, com quem já
tínhamos interagido uns dias antes. Estava a sair de casa e perguntou se não a
queríamos visitar. Vivia com a irmã, o cunhado e mais alguns familiares, num
espaço pequeno, sem mobílias, mesmo muito simples. Ele é varredor e o único que
trabalha. Ganha 600 pesos cubanos (24€) e necessita de ganhar uns trocos com
turistas para complementar os rendimentos. Via-se que tinha uma cultura geral
acima da média e sabia montes de coisas sobre Portugal.
Transfer para aeroporto e regresso na Air Europa, para voo
nocturno e passagem de ano a bordo. Em companhia espanhola não podiam faltar as
12 uvas e o champanhe. O catering, para variar, era muito mau…
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