Foi no século I a.C., aquando da fundação romana, junto da via de
comunicação mais importante da zona conhecida como Via da Prata, que a cidade
conheceu os primeiros tempos de prosperidade. Era ali que ficava Castra
Cecília, uma das bases de Quinto Cecílio Metelo Pio durante a Guerra
Sertoriana. No século V d.C., os visigodos arrasaram a cidade e até
ao século IX não se ouviu mais falar de Cáceres.
Os muçulmanos aproveitaram a localização estratégica, da antiga
colónia romana, para construir uma base militar para fazer frente aos cristãos
vindos do norte durante a época da Reconquista.
No século XII, devido ao avanço dos cristãos, a cidade foi
fortificada com uma muralha de adone. Esta não serviu de muito pois o
rei Afonso IX, monarca do Reino de Leão, tomou a cidade anos depois
a 23 de Abrik de 1229, dia de São Jorge, que desde então é
o padroeiro da cidade.
A partir desse momento, Cáceres começa a transformar-se, construindo
igrejas no lugar das mesquitas e palácios cristãos sobre os palácios
muçulmanos. Com algumas modificações desde o século XVIII, a cidade chega
aos nossos dias quase sem alterações, sendo uma das cidades monumentais mais
bem conservadas do Mundo.
O centro histórico da cidade foi incluído na lista do Património
da Humanidade pela UNESCO em 1986, sob o nome de "Cidade
Antiga de Cáceres" . Em 1968, a chamada "Cidade Monumental de
Cáceres" foi declarada o terceiro Conjunto Monumental Europeu, depois
de Praga e Talim.
Mais uma estadia não programada e a cidade cheia que nem um ovo. Conseguimos
alojamento nos arredores em Malpartida de Cáceres no hotel Los Barruecos. Ao jantar, os vários restaurantes na Praça Maior, têm
várias opções de menus. O completo fica por 12€.
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