Viagem para Zanzibar, com a Aventouras.
Infelizmente há que fazer muitas ligações para chegar a esta fabulosa ilha. Nós
fomos com a Ethiopian Airlines, via Madrid, Adis Abeba e por fim Zanzibar.
Escapámos ainda à paragem intermédia no Kilimanjaro, porque nos colocaram num
voo directo de Addis Abbeba. Manhã de nevoeiro em Lisboa, que provocou atrasos
imensos. O voo para Madrid saiu com duas horas de atraso, o que levou a stress
na ligação para a Etiópia, mas correu bem.
Chegada a Zanzibar após cerca de
20 horas entre voos e escalas. À chegada o embate do costume nestas latitudes: calor
e humidade! Para a entrada é necessário preencher dois documentos para a
imigração. Antes do visto no passaporte há que ir pagar a taxa de entrada de 50
USD. Se se pagar em dinheiro, só pode ser com uma nota…ou 50USD ou 50€…caso
contrário aceitam Visa. A recolha de bagagens também é particular. Não há
tapete rolante e as malas são descarregadas manualmente a conta-gotas. Os
empregados aproveitam para irem perguntando como é a nossa mala, porque assim
com o “favorzinho” vão cobrando uns dólares. Foi o nosso caso.
Alojamento em Stone Town no
Double Tree Hotel. O nome da cidade vem de grande parte dos edifícios da Cidade
Antiga, serem construídos em pedra. Zona labiríntica, cheia de becos, bazares e
mesquitas. Os primeiros europeus aqui a chegar foram os portugueses em 1499,
com Vasco da Gama. Por aqui ficaram 200 anos, devido ao comércio de
especiarias.
Passeio pela cidade, interrompido
de 20 em 20 metros por vendedores, taxistas, capitães de barcos, donos de
restaurantes, de lojistas, etc. Por aqui o turismo é uma fonte importante de
receitas. Os preços iniciais são perfeitamente alucinantes, mas nalguns casos
descem muito rapidamente. Noutros nem tanto. Mas conseguimos marcar para o dia
seguinte um transfer para o outro lado da ilha por 40USD, e tivemos “orçamentos”
de 120USD…
Um dos supostos pontos turísticos
da cidade é a casa onde nasceu o Freddie Mercury, mas na realidade existe
apenas uma placa informativa e dois quadros com fotos dele. Nada de especial. O
Forte Árabe, construído sobre as fundações de uma igreja portuguesa, é um
centro cultural. Ao lado, e neste momento não visitável, por motivo de
restauro, fica a Casa das Maravilhas, um palácio construído para fins
cerimoniais.
Um dos melhores spots para o
pôr-do-sol, é no parque em frente ao Terrace Restaurant, na Shangani Street. Ou
na praia que fica do lado direito. Assim que ouvirem o tilintar de moedas, é um
vendedor de amendoins que se aproxima.
Para jantar na cidade velha contem
sempre com uma média de 10€ por pax. O Stone Town Café, na Kenyatta Road, é uma
excelente opção. Tem um caril de peixe ou polvo excelentes, e um chá de
especiarias fabuloso (spice tea).
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