Acordar cedinho pois tínhamos 14
horas de viagem pela frente até OSH.
Pelo menos 300 kms em estrada de
terra e montanha. A meio da manhã encontro com uma equipa francesa do Rally
Mongol, que mudava um pneu do Panda 4x4.
Almoço em Kazerman, que para mim
foi o melhor. Ninguém falava inglês, pelo que a alternativa foi irmos à cozinha
ver o que havia. Dei de caras com um caldo de borrego, a que se juntava uns raviólis
e fazia uma sopa deliciosa. Também aqui comemos o melhor pão da viagem. E o
almoço nem chegou a custar 2€… Só mais tarde entraram várias senhoras no
restaurante e percebemos que eram as professoras da escola, provavelmente no
seu primeiro dia de trabalho após período de férias. Tínhamos tido tradutoras…Naquela
localidade a azáfama da escola era muita. Várias bancas e lojas vendiam material
escolar e fardas. Surpresa das surpresa, as cadernetas oficiais do aluno e da
escola, tinham na capa o Cristiano Ronaldo. Também havia o Messi, mas apenas
com uma foto. Do Cristiano havia várias. Mochilas também. Um sucesso também no
Quirguistão.
De tarde passámos numa zona de
produção de girassóis, e, pela falta de espaço, a estrada alcatroada é
utilizada para espalhar e secar as sementes. Há que circular conforme se pode.
Em OSH, depois da longa viagem,
jantar num restaurante onde a palavra Kuritza foi a salvação. Ou isso ou aprendíamos
russo em 30 segundos, porque ninguém falava mais nada. E lá vieram asas de
kuritza com rodelas de cebola e batata frita. Até que nem estava mau!
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