domingo, 6 de maio de 2018

BARREIRO - Maio 2018


A cidade portuguesa de Barreiro teve origem numa «pobra» ou aldeia ribeirinha, repovoada após a reconquista, sob a égide dos Cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada.
Os seus povoadores dedicavam-se às actividades piscatórias e da extracção do sal.
No esteiro do rio Tejo que no Barreiro entra pelo Rio Coina encontrava-se Vale de Zebro, onde outrora se erguiam fornos que fabricavam os biscoitos que abasteciam as naus que saíam de Lisboa, rumo à Índia e ao Brasil.
Nas duas margens dos esteiros funcionavam moinhos de maré que fabricavam a farinha para os biscoitos. Os celeiros, fornos e moinhos subsistiram até ao século XIX.
O desenvolvimento do Barreiro teve início em 1861, com a exploração das linhas férreas até Vendas Novas (57 km) e até Setúbal (13 km). Com o surgimento deste meio de transporte, este haveria de despoletar um processo histórico, que viria a ser determinante, não só para o Concelho, como para o país. A implementação de indústrias pela Companhia União Fabril (CUF), desde 1898 dirigida pelo dinâmico e empreendedor empresário que foi Alfredo da Silva.
Desde então o Barreiro tornar-se-ia uma “moderna vila industrial e operária". Os vestígios deste passado são ainda hoje uma marca da cidade, através das Oficinas da CP, dos Bairros Operários, e em especial do ainda presente parque industrial-empresarial da Baia do Tejo (actual nome da antiga CUF, QUIMIGAL e Quimiparque).
O Barreiro ascendeu ao título de cidade em 28 de Junho de 1984.
Para almoço, recomenda-se uma tasca à antiga, com preço fixo de 7,5€ por refeição completa, incluindo ao fim-de-semana. O piano de entrecosto estava divinal. Restaurante Minhoto, na Rua Miguel Pais.























































































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