Inicio da viagem a 21 Dezembro às
18H00. Alfa para o Porto e saída dia 22 para Frankfurt às 06H00, seguido de
ligação para Mumbai e finalmente às 05H30 o último voo com destino a Cochim.
Chegada dia 23, às 07H30 locais, 02H00 da manhã em Portugal, ou seja 32 horas
depois…
Princípio de viagem, ainda em
Lisboa, algo atribulado. Problemas na linha em Alverca geraram enorme confusão
na CP e ninguém sabia do Alfa. Para uns ainda não tinha chegado, para outros já
tinha passado. Nos placares nada de informações. Afinal estava parado na
plataforma e ninguém sabia. Por pouco ficávamos em terra. Saiu com uma hora de
atraso.
Em Frankfurt, pela primeira vez a
minha mochila do equipamento fotográfico foi o centro das atenções. Até
esfregaços anti droga levou. No regresso foi a mesma coisa.
A passagem na Alfandega em Mumbai
é algo complicada. Para além de uma fila enorme para carimbo do passaporte,
existem vários checks-points ao passaporte, alguns apenas 5 metros à frente do outro…há
que dar emprego a tanto funcionário público certamente.
Chegada a Cochim, e check-in no hotel.
Cochim é a maior cidade
do estado de Kerala.
Fez parte do Estado Português da Índia entre 1503
e 1663. É ainda a maior cidade da Índia que não tem mais de metade dos habitantes
professando o hinduísmo.
Passeio nos canais de Cochim, com a
primeira batalha de preços do dia. De 3.500 rúpias, o “cruzeiro” passou para
2.000, mesmo assim, estou em crer, que muito mais caro do que aos locais e
turistas internos, até porque as “negociações” são sempre feitas separadamente.
De qualquer das formas, o passeio foi bastante agradável, uma vez que os canais
são na realidade muito bonitos. Em muitos locais podem-se ver-se as
tradicionais redes de pesca chinesas.
Almoço vegetariano (e mantivemos esse
registo durante toda a viagem para evitar surpresas gástricas), numa bela tasca
local, onde a grande dificuldade foi pedir um chá sem leite, que ficam já a
saber que por aqui se chama “black tea”. O preço foi fantástico: 250 rupias, ou
seja cerca de 3,30€ para duas pessoas.
Visitas:
- Igreja de São Francisco, onde Vasco
da Gama esteve sepultado e é considerada a primeira Igreja Cristã na India.
- Basílica de Santa Cruz, com a imagem
peregrina de Nossa Senhora de Fátima
- Palácio dos Holandeses, sendo que foi
construído pelos portugueses com oferta ao rei de Cochim em 1555. Ficou com
este nome, porque em 1663, os holandeses fizeram obras de melhoramento. Entrada
custa 5 rupias por pax.
Final do dia “perdidos” nas ruas da
cidade, perto do hotel. Para se entrar no metro, que aqui é aéreo, existem
máquinas de rx, onde todos os sacos e mochilas têm de passar, tudo controlado
pela polícia.
Sem comentários:
Enviar um comentário